terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Doce amor cap.6 part.4

— Foi o que pensei — disse. — Mas, quando nos ca­sarmos, Lua, acostume-se com a idéia de que haverá apenas um homem em sua vida. Na sua cama. Entendeu? — perguntou, ríspido.

Lua o olhava de forma desafiadora. Sem querer, Arthur se colocara nas mãos dela.

— E o mesmo se aplica a você? — perguntou.
— Ah, sim — ele murmurou, dando um passo em di­reção a Lua, abraçando-a e colando o corpo ao dela. — Mantenha-me feliz na cama e eu prometo que serei fiel — disse-lhe, antes de beijá-la.

Não era o que ela queria ouvir. Mas agora que Arthur a beijava, não conseguia pensar direito.

Lua não pensou em nada. Foi tomada pelo desejo as­sim que ele lhe passou a língua sobre os lábios para abri-los e intensificar o beijo. Arthur tomou o rosto dela nas mãos, mantendo a boca grudada à
dele, de modo que pudesse explorá-la com a língua, mordiscando às vezes e a excitando ao máximo. O corpo de Lua estava tomado pelo desejo, até que ele fi­nalmente se pôs a olhar bem dentro daqueles olhos cheios de ansiedade e para os lábios ainda entreabertos.

— Sim — murmurou Arthur, soltando-a. — Não acho que vai ser difícil fingir que estou apaixonado por você. Você ainda quer que eu vá embora, Lua? — ele pergun­tou, provocando-a.

Sim!
Não...!
Claro que ela não queria que Arthur fosse embora. Ela preferia se entregar a ele.

Mas a palavra que importava para Lua era "fingir" e estar apaixonado, para Arthur, era apenas isso: fingimento.

— Quero — ela murmurou.

Ele deu de ombros.

— Pior para você.

Ah, sim, Lua sabia disso. E ficou observando enquanto Arthur fechava a porta atrás de si.

Como ela conseguiria se casar com um homem que amava, mas que não sentia nada por ela?

Um homem que só precisava tocá-la para que Lua se derretesse toda...!

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