terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Doce amor cap.5 part.1

Lua ficou horrorizada ao entender completamente o que Arthur acabara de dizer. Não era exatamente a reação que ele esperava após um pedido de casamento. A maioria das mulheres que Arthur conhecia, se estives­sem no lugar de Lua, teriam pulado de felicidade diante da idéia de se casar com ele. Mas parecia que ela fora insultada! A não ser que estivesse se fingindo de surpresa com a sugestão.

Arthur tentou afastar aquele pensamento. Se era para os dois se casarem e terem um filho, era preciso que tives­sem algo em comum, além do bebê. Se não, seria um desastre.

— Ora, Lua, não vai ser tão ruim assim. Você não precisará trabalhar. Pode gastar meu dinheiro redecorando meus apartamentos, se quiser. — analisando o imóvel aconchegante, Arthur teve a impressão de que aquele estilo cromado e em couro dos próprios móveis não agrada­riam a Lua. — Ou podíamos comprar uma casa nova — sugeriu, como se aquilo tivesse acabado de lhe ocor­rer. — Seria mesmo melhor para a criança se houvesse um jardim e...
— Pare, Arthur! ― interrompeu Lua. — Pare! Eu não vou me casar com você!
— Ah, vai sim — garantiu.
— Não, não vou.
— Vai, sim — ele repetiu, com uma raiva contida.
— Não! Eu não quero me casar com você. Eu não o conheço! E você também não me conhece! — ela argu­mentou, frustrada. — E você não gosta do pouco que conhece.
— Ah, eu achei que você aceitaria minha oferta — ele disse, rindo.

Lua olhou para Arthur frustrada, sabendo que ele es­tava fingindo não entendê-la. O que os dois tiveram foi pura atração física. Sem dúvida combinaram perfeita­mente naquela noite, mas isso não tinha nada a ver com casamento, com o convívio diário com alguém. Arthur es­tava pensando apenas nas noites, e não nos dias, semanas e anos de convivência.

— Eu achei que você aceitaria a oferta, Lua — ele murmurou, colocando-se de pé e andando na direção dela. — Gostaria que eu lhe mostrasse como você vai ser feliz?
— Não... — ela deu um passo para trás, os olhos arre­galados ao perceber as intenções no ar.

Ele não prestou atenção à objeção e a beijou. Ah, meu Deus...! Lua simplesmente fraquejou nos braços dele, incapaz de lutar contra a boca e mãos, sentindo-se excitada, os seios rijos de encontro ao peito dele.
Arthur a beijava desejoso, saboreando-a, a língua fazen­do movimentos eróticos. Ela sentiu o desejo queimando e destruindo-lhe as de­fesas de uma só vez. Lua o abraçou e se entregou ao calor da paixão.

Arthur abandonou-lhe a boca e começou a beijar-lhe o pescoço, enquanto as mãos lhe arrancavam a camisa. Ele a beijou no seio, que acariciou com a língua, antes de morder de leve. Depois, as mãos dele desceram para o meio das pernas de Lua, parando e tocando-a sobre a calça, fazendo-a tremer de prazer. Ela queria. Ela precisava.
Arthur deu o que ela precisava, as mãos pressionando o lugar mágico entre as pernas enquanto a boca ia de um seio a outro, sugando os mamilos, beijando-os com a lín­gua e mordiscando no mesmo ritmo em que a mão a acariciava entre as pernas, levando-a à loucura.
Lua não agüentava mais. Ela sentia que chegava o momento de explosão. Sentiu o prazer se avolumando até não poder mais. Então deixou que o prazer fluísse em lon­gas ondas, tão intenso que parecia indescritível. Sem forças, ela deitou-se ao lado de Arthur, que ainda a beijava.
O que estava fazendo?
Uma pergunta estúpida: Lua sabia o que estava fa­zendo. Ela só não tinha idéia de como continuaria a briga depois daquele momento de luxúria.

Arthur se endireitou para observá-la. O corpo dele estava tenso e febril de desejo, um desejo que ele não pretendia satisfazer. O prazer de Lua é que importava, assim como mostrar a ela que eles se entenderiam depois de casados.

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